icone facebookicone twittericone instagram

Balneário Camboriú, 28 de junho de 2016

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), por meio da Gerência de Vigilâncias de Agravos Infecciosos, Emergentes e Ambientais (Gevra), promove a oficina de avaliação estadual da hanseníase, em Balneário Camboriú. O evento ocorrerá nesta quarta e quinta-feira, 29 e 30, e contará com a presença da responsável pela Coordenadoria de Hanseníase e Doenças em Eliminação (CGHDE) do Ministério da Saúde, Rosa Castália França Ribeiro Soares.

Nosso objetivo é avaliar a qualidade das ações desenvolvidas no estado para a vigilância, controle e prevenção da doença e apresentar aos técnicos a versão preliminar do Plano Estadual da Hanseníase, construindo ações até 2020, de forma integrada com a rede de atenção”, afirma a enfermeira Nadmari Céli Grimes, técnica responsável pelo setor de hanseníase da Divisão de Doenças Crônicas Transmissíveis da Gevra.

Em 2015, foram diagnosticados 171 casos novos de hanseníase em Santa Catarina, sendo quatro casos em menores de 15 anos. O percentual de cura dos casos de hanseníase no ano passado foi de 92%. O exame realizado em familiares dos pacientes com a doença alcançou o percentual de 83,1% de contatos examinados.

Além dos técnicos das gerências regionais de saúde, médicos, enfermeiros, assistentes sociais e fisioterapeutas também estão sendo esperados para o encontro.

Sobre a hanseníase

A hanseníase é causada pela Mycobacterium Leprae e é transmitida pelo contato direto e prolongado com o doente sem tratamento. A transmissão ocorre, normalmente, pelas vias aéreas superiores. A doença se desenvolve dependendo das condições do sistema imunológico do indivíduo, o qual foi transmitido o bacilo. Entre os sintomas principais estão manchas na pele, com alterações de cor e de sensibilidade, dormência, queda de pelos e comprometimento de nervos periféricos. Se não for tratada, a doença pode causar sequelas, além de continuar sendo transmitida aos contatos.