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Florianópolis, 11 de julho de 2017


No Brasil, o número de pessoas com doenças renais cresce a cada dia devido ao estilo de vida, sedentarismo e uso excessivo de sódio na alimentação. Atenta a essa situação, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) elaborou o Plano Operativo para Organização da Linha de Cuidado da Pessoa com Doenças Renais Crônicas em Santa Catarina (Plano Nefrologia), que foi apresentado para prestadores de serviços nesta terça-feira, 11. O evento ocorreu no Conselho Regional de Contabilidade, no Centro de Florianópolis.

De acordo com o superintendente de Planejamento e Gestão (SUG), Adriano Ribeiro, o plano tem o objetivo de implantar uma linha de cuidado da pessoa com doença renal crônica (DRC) nos municípios catarinenses, de acordo com a Portaria do Ministério da Saúde nº 389/2014. O estudo foi elaborado pela Gerência de Planejamento vinculada à Superintendência de Planejamento e Gestão.

O plano busca agilizar de forma mais rápida o diagnóstico precoce para retardar o avanço da doença, dar assistência integral ao paciente com atendimento multiprofissional, melhorar o acesso aos exames e, quando necessário, encaminhar a pessoa ao tratamento dialítico mais próximo de sua residência, incluindo portadores de HIV e hepatites.

O plano também redefinirá as unidades prestadoras de cuidados ao paciente ampliando turnos de hemodiálise ou habilitando novos serviços (onde os turnos alcançam seus limites), ou seja, ofertando apoio diagnóstico e terapêutico baseado nas necessidades das regionais.Além disso, será possível melhorar o acesso dos pacientes para a realização do exame de fístula artério venosa, e também ampliar as informações laboratoriais quanto aos exames específicos de determinação da função renal.

Ao fim desse processo, a rede estadual deverá ser composta por serviços de nefrologia em todas as regiões do estado que prestem atenção integral ao doente renal em todas as fases. Desde o atendimento ambulatorial (na atenção primária), em fases precoces de insuficiência renal crônica, até o tratamento dialítico nas suas diferentes modalidades. A articulação das unidades prestadoras de serviços de nefrologia com a atenção básica, média e alta complexidade é de extrema importância para que o plano operativo se concretize.

participaram da apresentação do projeto o presidente da Sociedade Catarinense de Nefrologia, Leonardo Claudino Ribeiro, o presidente da Associação dos Pacientes Renais (APAR), Humberto Floriano Mendes, o superintendente dos Hospitais Públicos da SES, Marcelo Reis, e a gerente de Planejamento da SES, Nardele Junckes.

 

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Foto: Robson Valverde